Nessa sexta-feira (27) se inicia o Mid Season Invitational 2025, campeonato mundial de meio de temporada do League of Legends diretamente de Vancouver, no Canadá. A primeira fase do torneio é a etapa de Play-in e contará com 4 equipes que disputarão duas vagas na chave principal. Dessa forma, fizemos um resumo com os principais pontos dos times que buscam essa classificação para a alcançar a taça em terras canadenses.
G2

Depois de uma temporada perfeita na LEC em 2024, na qual a equipe ganhou os 3 Splits + Season Finals, a G2 começa 2025 com dois desapontantes vice-campeonatos. Seed #2 da LEC, os europeus buscam se redimir nesse MSI. Com o novato Skewmond na jungle e a adição do suporte Labrov no lugar do ídolo da organização Mikyx, a G2 passou por temporadas regulares vacilantes, terminando em 3º e 4º lugar no Winter e Spring Split, respectivamente. Nos playoffs, o desempenho da equipe melhorou, garantindo duas finais pela chave superior, mas em ambas o time sofreu derrotas dominantes para KC e KOI.
Para ficar de olho: Caps e BrokenBlade gostam muito de jogar pelas side lanes, inclusive muitas vez fazendo plays juntos. Quando consegue rodar pelo mapa, o Labrov é um jogador fundamental pra esse time, principalmente com a função de iniciar jogadas
GAM Esports

Uma das organizações mais dominantes a nível regional, a Marines chega ao seu terceiro ano seguido participando do MSI com altas expectativas. A equipe manteve os seus 5 jogadores que se classificaram para a fase suíça do Worlds 2024 e ainda trouxeram o ADC Artemis, da Whales, e o midlaner Aress, da Secret, para reforçar o time. A GAM tem revezado os jogadores na midlane desde o início do split, mas parece que Emo assumiu a posição no final do campeonato. Na botlane, o conhecido do Brasil Easylove ainda não disputou partidas no ano, mas foi inscrito para o MSI.
A equipe vietnamita chega embalada de uma run fortíssima nos playoffs da LCP, vencendo a Team Secret (seed 2), conquistando a vaga no MSI sobre a Talon (seed 3) e perdendo uma final disputadíssima de 5 jogos contra a CFO (seed 1).
A GAM combina a experiência dos veteranos Kiaya e Levi (com 6 e 8 aparições internacionais, respectivamente) e a juventude de jogadores como Emo (4º mais novo do torneio) para tentar, mais uma vez, fazer história para a região.
Para ficar de olho: todo ano a GAM chega nos internacionais e todo ano voltamos a falar a mesma coisa: 1) é um time que adora jogar para o topside. 2) é um time que adora lutar. A dupla Levi e Kiaya sempre chega muito forte nas competições internacionais e a nova adição do Artemis também pode fazer diferença. Um ponto negativo é que a GAM é o único time do MSI com uma diferença média de ouro negativa aos 15 minutos.
BLG

Depois de uma temporada na qual foi vice-campeã tanto do MSI, quanto do Worlds, o ano de 2025 da BLG começou bem tumultuado. Durante a offseason, o time decidiu por dispensar o seu jungler Xun, que estava na equipe desde 2023 e ajudou a alcançar as melhores colocações história da organização, incluindo dois títulos de LPL. Assim, Wei, que havia sido contratado já no segundo split de 2024 e dividia posição com Xun assumiu a titularidade definitiva.
O primeiro Split foi bem abaixo das expectativas, com a BLG terminando na 4ª posição nos playoffs. No Split de primavera, as coisas seguiam aos trancos e barrancos, ao ponto do time se encontrar fora da zona de classificação direta aos playoffs. A solução encontrada foi mandar mais um jungler embora… e o resultado foi imediato. Beichuan, jungler que vinha se destacando em uma surpreendente ThunderTalk Gaming, chegou no time já somando muito e ajudando a equipe a conseguir vitórias na tabela. Essa melhora não só individual, mas coletiva na performance da BLG os levou até a final da LPL, na qual foram derrotados pela AL por 3×1, mas foi suficiente para classificar a organização como seed #2 para seu primeiro torneio internacional do ano.
A BLG chega para essa MSI com um objetivo só: vencer. Os próprios jogadores falaram na coletiva após se classificar para o campeonato a importância desse troféu e a vontade de fazer diferente dessa vez. Será que eles vão conseguir dar o próximo passo com Beichuan?
Para ficar de olho: a BLG ama uma luta e, na maioria das vezes, essa é a maneira pela qual eles vencem jogos. Entretanto, isso também pode ser uma faca de dois gumes, pois eles tomam muitas lutas e riscos desnecessários que podem custar o jogo. A experiência nos grandes palcos, exceto pelo Beichaun, deve ajudar, mas a equipe vai precisar de um setup de todos jogadores se quiser levantar a taça.
FURIA

A organização brasileira conquistou o segundo split da LTA SUL vencendo a paiN por 3×0 na final e vai representar o Brasil no solo internacional pela primeira vez na sua história. Com uma média de idade de 21,4 anos, a FURIA aposta na juventude e em uma forte comissão técnica comandada pelo norte-americano “Thinkcard” para buscar por melhores resultados internacionais para a região que nunca avançou da fase de play-in do MSI desde que foi introduzida em 2017. Para se ter uma noção, Tatu e Ayu são os 2º e 3º jogadores mais novos de toda competição, ficando somente atrás do HongQ da CFO.
Para ficar de olho: o topside da FURIA provavelmente será um fator determinante para as vitórias da FURIA. Especialmente Guigo e Tatu gostam de ser bem agressivos (às vezes até demais) e conseguem vantagens a partir disso. Para tanto, a FURIA não abre mão de uma botlane com pressão para facilitar as movimentações no mapa. É um time que pode aprontar nos picks, ainda mais se tratando de MD5 em fearless draft.
O Play-in acontece nos dias 27, 28 e 29 de junho, a partir das 16h (horário de Brasília).